O que a Primeira Guerra Mundial tem a ensinar aos líderes

2014-07-30

Um artigo de opinião publicado na revista britânica HR Magazine pega no exemplo da Primeira Guerra Mundial para falar de liderança, resolução de conflitos e de mudança - e deixa cinco lições importantes:

Antes de começar uma guerra, pense bem. No início, a Primeira Guerra Mundial era encarada pelos dois lados como uma guerra que seria rápida. Uma análise que falhou redondamente. Pondere os prós e contras no caso de começar uma “guerra” quer com a concorrência quer internamente e tenha uma estratégia bem definida quando avançar.

Mesmo uma estratégia firme pode ser fatal. Tenha um plano B para o caso de a estratégia principal falhar - um erro que acabou por ser fatal à Alemanha.

Ponha as pessoas no centro da equação. Os dados reflectem a realidade de forma quantitativa e tomar decisões a partir deles pode parecer-lhe o mais racional, permitindo-lhe maiores possibilidades de sucesso. Mas não se esqueça de outra variável: a imprevisibilidade das pessoas, pelo que nas suas decisões não se esqueça do papel da empatia face à frieza do racional.

Novos problemas exigem inovação para serem resolvidos. O impasse vivido nas diversas frentes da Primeira Guerra, quebrado apenas no final do conflito, acabou por sacrificar milhares de vidas. Para conseguir ultrapassar um problema, é necessário que quem lidera - tendencialmente mais experiente, como os generais da época - saibam inovar e fugir às soluções de antes, que só se enquadravam num contexto que já tinha passado.

Vencer a guerra não garante uma paz sólida. Depois de se vencer o conflito, a paz podre que se criou após o final da Primeira Guerra acabou por abrir caminho para a Segunda. Aprenda as lições necessárias.

HR Portugal

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