Atraso da UE nas quotas femininas com impacto na indústria de TI

2012-10-29

A comissária europeia da Justiça, Viviane Reding, foi forçada a adiar uma decisão sobre a possibilidade de impor uma quota a nível europeu para ter mulheres nos conselhos, depois de vários dos seus colegas ameaçarem bloquear a proposta.

Reding, que vem defendendo um esquema para forçar todas as empresas cotadas a ter 40% dos lugares de administração ocupados por mulheres em 2020 ou enfrentarem multas, foi convidada a apresentar uma versão mais leve da proposta, de acordo com o Financial Times.

O novo plano revisto será apresentado a 14 de Novembro, confirmou um responsável da UE.

A notícia tem um forte impacto no sector das TI, onde as mulheres estão extremamente sub-representadas, em geral e muito menos ao nível da direcção.

Na semana passada, falando na Everywoman in Technology Leadership Academy, Sheila Flavell, COO da empresa de serviços FDM, disse que muitas empresas defendem mulheres nas TI, mas as mulheres ainda são discriminadas.

Essas empresas ” não precisam de ser convencidas a fazê-lo, a questão é como o vamos fazer”, disse. “A única maneira de incentivar mais mulheres na indústria é orientá-las e começar a abordar algumas das questões a respeito de porque não estão elas a vir para a indústria”.

Flavell disse que, para que as mulheres sejam capazes de sobreviver e prosperar no ambiente de trabalho de hoje, tem que haver flexibilidade. De certa forma, a indústria de TI está posicionada melhor que qualquer outra para o trabalho flexível, devido à variedade de soluções tecnológicas.

Computerworld

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